Líder do PT, Lula quer Impeachment: "Vamos resolver os problemas da nação"


O cerco em torno do presidente da República, Fernando Collor, não finda-se. Sem apoio do Congresso e com a popularidade batendo na casa dos 9%, o homem de maior ascendência política do país se vê manietado diante de novas denúncias, que anunciam um deslinde pouco promissor ao líder do PRN.

O recente escândalo "Operação Uruguai", que desencavou um esquema irregular de financiamento da campanha presidencial em 89 do então candidato, caiu como luvas para a já antes estabelecida sanha da oposição contra o mandatário, além dos cheques fantasmas e as negociações obscurecidas da Fiat Elba de propriedade de Collor.

Um dos articuladores do processo de impeachment do presidente, o líder do PT, o Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio "Lula" da Silva acredita que as próximas semanas devem propiciar aos provedores do movimento debates profícuos em direção ao impedimento de Collor

- Acredito que até o final deste mês o impeachment será votado, porque o Congresso Nacional sabe da responsabilidade que hoje recai sobre os ombros da instituição e sabe que se não votar o impeachment ficará desacreditado na opinião pública. Acho que o Congresso nacional tem clareza. Somente com a saída do governo é que nós iremos resolver algumas problemas da nação - decretou Lula.

Em 1989, Collor derrotou o então candidato do PT, Lula, no segundo turno das eleições presidenciais com 53% dos votos, contra 47% do oponente de esquerda.

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